Proposta de passagem pedonal entre a estação das Olaias do Metropolitano e a estação de Chelas dos comboios urbanos. Em linha recta seriam 247 metros de túnel e/ou passagem superior. Haveria ligação directa entre as linhas do Oriente, Azambuja e Sintra.
Em comparação, a ligação entre as linhas do Oriente e de Telheiras na Alameda é de 120 metros e entre as linhas da Amadora e de Odivelas no Marquês de Pombal é de 125 metros. Esta ligação seria mais longa mas aumentaria a facilidade de mudança de direcções e de integração entre as duas redes ferroviárias.
28 de abril de 2007
86. Terror
Não digas a ninguém: o cinema francês rendido ao ritmo da América e à música anglo-saxónica. Baseado num livro americano e com violência à americana. Fico sem saber se é sinal que a violência europeia é também cada vez mais como a violência americana. Tiros na rua, tiros na cabeça, perseguições automóveis, corrupção, pedofilia.
26 de abril de 2007
85. Jornais
O Jornal do Commercio, do Recife, é o jornal mais antigo em língua portuguesa, com circulação diária ininterrupta desde 1 de Outubro de 1827.
25 de abril de 2007
84. Assembleia Nacional
Sessão nº 55 da 1ª Sessão Legislativa da 11ª Legislatura da Assembleia Nacional, 24 de Abril de 1974, na qual estiveram presentes 114 Deputados:
«SUMÁRIO: - O Sr. Presidente declarou aberta a sessão às 16 horas e 10 minutos.
Antes da ordem do dia. - Foram postos em reclamação os n.ºs 52 e 53 do Diário das Sessões, tendo sido aprovados com rectificações.
Foi lido o expediente.
O Sr Presidente declarou estar na Mesa, para cumprimento do § 3.º do artigo 109.º da Constituição, enviado pela Presidência do Conselho, o n.º 95 do Diário do Governo, 1.ª série, de 23 do corrente mês, que insere o Decreto-Lei n.º 167/74.
O Sr Deputado Ferreira da Silva referiu-se ao incêndio do edifício da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e a problemas do ensino.
O Sr. Deputado João Alves abordou problemas relativos às ligações ferroviárias da Beira.
O Sr. Deputado Constantino de Góes fez considerações a propósito das ligações fluviais do Tejo e do Sado.
O Sr. Deputado Manuel Freire usou da palavra para se referir a falta de eficiência de alguns serviços públicos.
Ordem do dia. - Procedeu-se ao debate do aviso prévio sobre a formação profissional agrícola.
Usaram da palavra os Srs Deputados Pereira do Nascimento, Castro Saraiva, Almeida Santos, Jorge de Proença e Carvalho Conceição.
O Sr. Presidente encerrou a sessão às 19 horas e 45 minutos.»
Sessão nº 56 da 1ª Sessão Legislativa da 11ª Legislatura da Assembleia Nacional, 25 de Abril de 1974:
«SUMÁRIO: - Tendo respondido à chamada 49 Sr. Deputados, número insuficiente para a Assembleia funcionar em período de antes da ordem do dia, o Sr. Presidente, depois de marcar sessão para o dia seguinte com a mesma ordem do dia, declarou encerrada a sessão às 15 horas e 43 minutos.»
Fonte: Assembleia da República
«SUMÁRIO: - O Sr. Presidente declarou aberta a sessão às 16 horas e 10 minutos.
Antes da ordem do dia. - Foram postos em reclamação os n.ºs 52 e 53 do Diário das Sessões, tendo sido aprovados com rectificações.
Foi lido o expediente.
O Sr Presidente declarou estar na Mesa, para cumprimento do § 3.º do artigo 109.º da Constituição, enviado pela Presidência do Conselho, o n.º 95 do Diário do Governo, 1.ª série, de 23 do corrente mês, que insere o Decreto-Lei n.º 167/74.
O Sr Deputado Ferreira da Silva referiu-se ao incêndio do edifício da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e a problemas do ensino.
O Sr. Deputado João Alves abordou problemas relativos às ligações ferroviárias da Beira.
O Sr. Deputado Constantino de Góes fez considerações a propósito das ligações fluviais do Tejo e do Sado.
O Sr. Deputado Manuel Freire usou da palavra para se referir a falta de eficiência de alguns serviços públicos.
Ordem do dia. - Procedeu-se ao debate do aviso prévio sobre a formação profissional agrícola.
Usaram da palavra os Srs Deputados Pereira do Nascimento, Castro Saraiva, Almeida Santos, Jorge de Proença e Carvalho Conceição.
O Sr. Presidente encerrou a sessão às 19 horas e 45 minutos.»
Sessão nº 56 da 1ª Sessão Legislativa da 11ª Legislatura da Assembleia Nacional, 25 de Abril de 1974:
«SUMÁRIO: - Tendo respondido à chamada 49 Sr. Deputados, número insuficiente para a Assembleia funcionar em período de antes da ordem do dia, o Sr. Presidente, depois de marcar sessão para o dia seguinte com a mesma ordem do dia, declarou encerrada a sessão às 15 horas e 43 minutos.»
Fonte: Assembleia da República
24 de abril de 2007
83. Operário
«Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
– Garrafa, prato, facão –
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.»
Vinicius de Moraes, in O Operário em Construção, Novos Poemas (II), 1959
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
– Garrafa, prato, facão –
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.»
Vinicius de Moraes, in O Operário em Construção, Novos Poemas (II), 1959
23 de abril de 2007
82. Iéltsin
Hoje morreu Boris Iéltsin, décimo-sétimo presidente da Rússia.
1917-1917 Aleksandr Kerensky
1917-1917 Lev Kamenev
1917-1919 Yakov Sverdlov
1919-1919 Mikhail Vladimirsky
1919-1938 Mikhail Kalinin
1938-1938 Andrey Zhdanov
1938-1944 Aleksey Badayev
1944-1946 Nikolay Shvernik
1946-1950 Ivan Vlasov
1950-1959 Mikhail Tarasov
1959-1959 Nikolay Ignatov
1959-1962 Nikolay Organov
1962-1966 Nikolay Ignatov
1966-1985 Mikhail Yasnov
1985-1988 Vladimir Orlov
1988-1990 Vitaly Vorotnikov
1990-1999 Boris Yeltsin
1999- Vladimir Putin
1917-1917 Aleksandr Kerensky
1917-1917 Lev Kamenev
1917-1919 Yakov Sverdlov
1919-1919 Mikhail Vladimirsky
1919-1938 Mikhail Kalinin
1938-1938 Andrey Zhdanov
1938-1944 Aleksey Badayev
1944-1946 Nikolay Shvernik
1946-1950 Ivan Vlasov
1950-1959 Mikhail Tarasov
1959-1959 Nikolay Ignatov
1959-1962 Nikolay Organov
1962-1966 Nikolay Ignatov
1966-1985 Mikhail Yasnov
1985-1988 Vladimir Orlov
1988-1990 Vitaly Vorotnikov
1990-1999 Boris Yeltsin
1999- Vladimir Putin
22 de abril de 2007
81. Compras
80. França
Oitavas eleições directas para a presidência da França:
1965 Charles de Gaulle (Union pour la Nouvelle République)
1969 Georges Pompidou (Union des Démocrates pour la République)
1974 Giscard d'Estaing (Républicains indépendents)
1981 François Mitterrand (Parti socialiste)
1988 François Mitterrand (Parti socialiste)
1995 Jacques Chirac (Rassemblement pour la République)
2002 Jacques Chirac (Union pour un mouvement populaire)
2007
Primeira volta:
1. Nicolas Sarkozy (Union pour un mouvement populaire): 30%
2. Ségolène Royal (Parti socialiste): 25%
3. François Bayrou (Union pour la démocratie française): 18%
1965 Charles de Gaulle (Union pour la Nouvelle République)
1969 Georges Pompidou (Union des Démocrates pour la République)
1974 Giscard d'Estaing (Républicains indépendents)
1981 François Mitterrand (Parti socialiste)
1988 François Mitterrand (Parti socialiste)
1995 Jacques Chirac (Rassemblement pour la République)
2002 Jacques Chirac (Union pour un mouvement populaire)
2007
Primeira volta:
1. Nicolas Sarkozy (Union pour un mouvement populaire): 30%
2. Ségolène Royal (Parti socialiste): 25%
3. François Bayrou (Union pour la démocratie française): 18%
21 de abril de 2007
19 de abril de 2007
78. Pé Na Estrada
«So in America when the sun goes down and I sit on the old broken-down river pier watching the long, long skies over New Jersey and sense all that raw land that rolls in one unbelievable huge bulge over to the West Coast, and all that road going, all the people dreaming in the immensity of it, and in Iowa I know by now the children must be crying in the land where they let the children cry, and tonight the stars'll be out, and don't you know that God is Pooh Bear? the evening star must be drooping and shedding her sparkler dims on the prairie, which is just before the coming of complete night that blesses the earth, darkens all rivers, cups the peaks and folds the final shore in, and nobody, nobody knows what's going to happen to anybody besides the forlorn rags of growing old, I think of Dean Moriarty, I even think of Old Dean Moriarty, the father we never found, I think of Dean Moriarty.»
Jack Kerouac, On the Road, 1955
Jack Kerouac, On the Road, 1955
18 de abril de 2007
17 de abril de 2007
76. Os dias
Devidamente licenciado, dirigiu-se ao automóvel estacionado na avenida. O fecho centralizado abriu com um piscar de luzes. Sentou-se no lado do passageiro e pensou. «Quanto tempo vai demorar a viagem até casa?» Saiu do carro e o fecho centralizado accionou de novo o piscar de luzes.
O leve calor do fim de tarde na Primavera sempre o consolou. Dá vontade de andar por aí, por ruas que nunca percorreu. Por bairros de vidas desconhecidas, quase misteriosas. As Senhoras Marias e os Senhores Horácios conversam à porta das mercearias. São sobreviventes dos antigos bairros. Vão ser substituídos por imigrantes ou por jovens idealistas. Habitar na cidade é um caso sério.
As subidas da cidade antiga parecem conduzir a algum lugar maravilhoso. Custa tanto a chegar... Lá em cima não é maravilhoso. É bonito, simpático, pitoresco. É histórico. Quase se ouvem as armaduras a tilintar...
E no entanto, um Renault 5 bloqueia a saída de uma garagem. A buzina ecoa pela colina. É um aviso: desce a encosta. Escadinhas e calçadas. Calçadas e escadinhas. E a avenida. O fecho centralizado. O volante e a embraiagem. O semáforo e o túnel. A via rápida e a praceta. O elevador e a aspiração central. A SIC e o despertador.
O leve calor do fim de tarde na Primavera sempre o consolou. Dá vontade de andar por aí, por ruas que nunca percorreu. Por bairros de vidas desconhecidas, quase misteriosas. As Senhoras Marias e os Senhores Horácios conversam à porta das mercearias. São sobreviventes dos antigos bairros. Vão ser substituídos por imigrantes ou por jovens idealistas. Habitar na cidade é um caso sério.
As subidas da cidade antiga parecem conduzir a algum lugar maravilhoso. Custa tanto a chegar... Lá em cima não é maravilhoso. É bonito, simpático, pitoresco. É histórico. Quase se ouvem as armaduras a tilintar...
E no entanto, um Renault 5 bloqueia a saída de uma garagem. A buzina ecoa pela colina. É um aviso: desce a encosta. Escadinhas e calçadas. Calçadas e escadinhas. E a avenida. O fecho centralizado. O volante e a embraiagem. O semáforo e o túnel. A via rápida e a praceta. O elevador e a aspiração central. A SIC e o despertador.
16 de abril de 2007
15 de abril de 2007
74. As Vidas dos Outros
«As Vidas dos Outros». A relação dos cidadãos com o Estado é sempre complicada. Na Alemanha Oriental essa relação foi levada ao extremo, com a vigilância generalizada dos potenciais subversivos. A colaboração do cidadão com o aparelho policial era obtida pela chantagem e ameaças à família e carreira. É só um filme. Muito bom, por sinal. Mas mesmo nas sociedades democráticas como a nossa é difícil estabelecer a fronteira entre o engano e a verdade, entre a imaginação e a acomodação, entre a iniciativa individual e a colaboração (na definição Stasi). A independência do indivíduo é sempre prisioneira das instituições e dos costumes. Não há nada a fazer.
A propósito, ganhei 16 euros no euromilhões.
A propósito, ganhei 16 euros no euromilhões.
14 de abril de 2007
73. Aldeia
A minha aldeia, com o rio Tejo, vista a 10 km de altitude:
A minha cidade, com o rio Tejo, vista a 10 km de altitude:
Fonte: Google Earth.
A minha cidade, com o rio Tejo, vista a 10 km de altitude:
Fonte: Google Earth.
13 de abril de 2007
72. Quinhentos e sete anos em meio minuto
1 de Maio de 1500:
«Easy segujmos nosso caminho per este mar delomgo ataa terça feira doitauas de pascoa que foram xxj dias dabril que topamos alguu[n]s synaaes de tera seemdo da dita jlha [sã njcolaao] segº os pilotos deziam obra de bje lx lxx legoas. os quaaes herã mujta camtidade deruas compridas aque os mareantes chamã botelho e asy outras aque tam bem chamã rrabo dasno.
E aaquarta feira segujmte pola manhãa topamos aves aque chamã fura buchos e neeste dia aoras de bespera ouuemos vjsta de tera premeiramente dhuu[m] gramde monte muy alto. e rredondo e doutras serras mais baixas ao sul dele e de trra chaã com grandes aruoredos ao qual monte alto ocapitam pos nome omonte pascoal E aatera atera davera cruz.»
Carta de Pedro vaz caminha sobre o descobrimento da Terra nova de Vera Cruz.
13 de Abril de 2007:
«Governistas já negociam com tucanos a aprovação de uma emenda que põe fim à reeleição e amplia em um ano a duração dos mandatos no país, segundo reportagem desta sexta-feira da Folha de S.Paulo.
Com o apoio do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), a proposta será apresentada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, ao conselho político de coalizão em reunião no dia 23.
De acordo com a reportagem, a questão já foi pauta de almoço entre o deputado Jutahy Magalhães Júnior (PSDB-BA) e o governador da Bahia, o ex-ministro Jacques Wagner (PT), no sábado de Aleluia, na praia de Guarajuba (litoral norte baiano).
Jutahy teria informado que o governador defendeu a inclusão do fim da reeleição na agenda da reforma política.
Autor de emenda com esse teor, o tucano, no entanto, teria enfatizado o temor de que, com a tramitação, fosse aberta a oportunidade para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva buscar um terceiro mandato.
Segundo a reportagem, pelo projeto de Jutahy, os atuais governantes em primeiro mandato manteriam o direito à reeleição em 2010 e teriam ainda mais um ano de administração. O mesmo valeria para os prefeitos.»
Folha de São Paulo.
«Easy segujmos nosso caminho per este mar delomgo ataa terça feira doitauas de pascoa que foram xxj dias dabril que topamos alguu[n]s synaaes de tera seemdo da dita jlha [sã njcolaao] segº os pilotos deziam obra de bje lx lxx legoas. os quaaes herã mujta camtidade deruas compridas aque os mareantes chamã botelho e asy outras aque tam bem chamã rrabo dasno.
E aaquarta feira segujmte pola manhãa topamos aves aque chamã fura buchos e neeste dia aoras de bespera ouuemos vjsta de tera premeiramente dhuu[m] gramde monte muy alto. e rredondo e doutras serras mais baixas ao sul dele e de trra chaã com grandes aruoredos ao qual monte alto ocapitam pos nome omonte pascoal E aatera atera davera cruz.»
Carta de Pedro vaz caminha sobre o descobrimento da Terra nova de Vera Cruz.
13 de Abril de 2007:
«Governistas já negociam com tucanos a aprovação de uma emenda que põe fim à reeleição e amplia em um ano a duração dos mandatos no país, segundo reportagem desta sexta-feira da Folha de S.Paulo.
Com o apoio do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), a proposta será apresentada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, ao conselho político de coalizão em reunião no dia 23.
De acordo com a reportagem, a questão já foi pauta de almoço entre o deputado Jutahy Magalhães Júnior (PSDB-BA) e o governador da Bahia, o ex-ministro Jacques Wagner (PT), no sábado de Aleluia, na praia de Guarajuba (litoral norte baiano).
Jutahy teria informado que o governador defendeu a inclusão do fim da reeleição na agenda da reforma política.
Autor de emenda com esse teor, o tucano, no entanto, teria enfatizado o temor de que, com a tramitação, fosse aberta a oportunidade para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva buscar um terceiro mandato.
Segundo a reportagem, pelo projeto de Jutahy, os atuais governantes em primeiro mandato manteriam o direito à reeleição em 2010 e teriam ainda mais um ano de administração. O mesmo valeria para os prefeitos.»
Folha de São Paulo.
12 de abril de 2007
11 de abril de 2007
10 de abril de 2007
69. KKK
9 de abril de 2007
68. Galego
«Portal Galego da Língua é o sítio na rede de toda a actualidade da língua na Galiza, e está promovido pola Associaçom Galega da Língua (AGAL), umha associaçom sem ánimo lucrativo, legalmente constituída em 1981, que visa a plena normalizaçom do Galego-Português da Galiza e a sua reintegraçom no ámbito lingüístico a que historicamente pertence: o galego-luso-brasileiro.
O Galego-Português, na Galiza denominado Galego e internacionalmente conhecido como Português, é a língua própria de Galiza, Portugal e Brasil, sendo também língua oficial em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Lorosae..., comunidade lingüística internacional conhecida como Lusofonia (também Galegofonia ou Galego-Lusofonia).»
O Galego-Português, na Galiza denominado Galego e internacionalmente conhecido como Português, é a língua própria de Galiza, Portugal e Brasil, sendo também língua oficial em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Lorosae..., comunidade lingüística internacional conhecida como Lusofonia (também Galegofonia ou Galego-Lusofonia).»
7 de abril de 2007
66. Horários
O totalitário Bloco de Esquerda propôs na Assembleia da República o encerramento das grandes superfícies comerciais ao domingo (Projecto de Lei n.º 329/X/2).
«Equilibrando-se as pretensões meramente economicistas com o direito ao lazer dos trabalhadores dessas grandes superfícies, e, não menos importante, traz aos pequenos e médios comerciantes um contributo numa luta concorrencial à partida desigual, tendo estes, por via desta proposta, melhores condições para o auxílio à revitalização dos centros das nossas cidades e vilas, com tudo o que isso necessariamente significa no incremento da nossa qualidade de vida.»
Sobre o primeiro ponto (lazer dos trabalhadores), Luís Fazenda, João Semedo, Francisco Louçã, Fernando Rosas, Cecília Honório e Mariana Aiveca, decerto nunca ouviram falar do trabalho por turnos. Os serviços públicos como hospitais, forças de segurança, forças militares, etc., funcionam também aos fins de semana. E os trabalhadores desses serviços têm os seus dias de descanso, como todos os outros.
Quanto ao segundo (revitalização dos centros das «nossas» cidades e vilas), não entendo como irá ocorrer essa revitalização com o comércio encerrado. Os «pequenos e médios comerciantes» não são, infelizmente, uma dinâmica força viva das «nossas» cidades. São antes empresas «a prazo» que agonizam sem iniciativa. Encerram todos os dias às 19 horas e entre as 13 horas de sábado e as 9 horas da manhã de segunda-feira. Não entendo qual é a relação entre o funcionamento do comércio de grandes superfícies ao domingo e a sobrevivência do pequeno comércio - que está encerrado ao domingo.
A proposta do Bloco de Esquerda parece mais uma daquelas medidas que são boas para o povo, sem o povo saber. Mas qual é a necessidade de chatear o povo? Deixem-nos ir às compras ao domingo. Por favor.
«Equilibrando-se as pretensões meramente economicistas com o direito ao lazer dos trabalhadores dessas grandes superfícies, e, não menos importante, traz aos pequenos e médios comerciantes um contributo numa luta concorrencial à partida desigual, tendo estes, por via desta proposta, melhores condições para o auxílio à revitalização dos centros das nossas cidades e vilas, com tudo o que isso necessariamente significa no incremento da nossa qualidade de vida.»
Sobre o primeiro ponto (lazer dos trabalhadores), Luís Fazenda, João Semedo, Francisco Louçã, Fernando Rosas, Cecília Honório e Mariana Aiveca, decerto nunca ouviram falar do trabalho por turnos. Os serviços públicos como hospitais, forças de segurança, forças militares, etc., funcionam também aos fins de semana. E os trabalhadores desses serviços têm os seus dias de descanso, como todos os outros.
Quanto ao segundo (revitalização dos centros das «nossas» cidades e vilas), não entendo como irá ocorrer essa revitalização com o comércio encerrado. Os «pequenos e médios comerciantes» não são, infelizmente, uma dinâmica força viva das «nossas» cidades. São antes empresas «a prazo» que agonizam sem iniciativa. Encerram todos os dias às 19 horas e entre as 13 horas de sábado e as 9 horas da manhã de segunda-feira. Não entendo qual é a relação entre o funcionamento do comércio de grandes superfícies ao domingo e a sobrevivência do pequeno comércio - que está encerrado ao domingo.
A proposta do Bloco de Esquerda parece mais uma daquelas medidas que são boas para o povo, sem o povo saber. Mas qual é a necessidade de chatear o povo? Deixem-nos ir às compras ao domingo. Por favor.
6 de abril de 2007
65. Huambo
A imagem típica da guerra civil de Angola era o palácio do governo da província do Huambo completamente destruído. Hoje está assim, muito bem arranjado.
Para se ter ideia como era no pós-guerra deve visitar-se a Estalagem Gado Bravo em Vila Franca de Xira.
Para se ter ideia como era no pós-guerra deve visitar-se a Estalagem Gado Bravo em Vila Franca de Xira.
5 de abril de 2007
64. Carnaval
A despropósito:
«A música de Carnaval talvez seja parte dessa sessão nostalgia que a gente de repente tá sentindo. Ou tá assistindo. Talvez seja a saudade do tempo que a gente era mais inteiro, sei lá, que era mais despreocupado. O tempo em que a gente ainda achava o Carnaval uma coisa maravilhosa. Porque eu não acho mais, entende? Quer dizer, ficar suando ali, pulando por nada, não acho muito engraçado, não. Eu admiro muito as pessoas que ainda conseguem se divertir no Carnaval. Mas eu perdi a paciência que eu tinha. Tentei assistir a um desfile de escola de samba mas o desconforto era tamanho que eu realmente nesse dia passei a amar televisão, entende?
Agora uma coisa que eu acho muito bonita no Carnaval é que todas as pessoas cantam junto, entende? E ficam irmanadas assim numa corrente muito positiva de alegria e tudo. Em geral elas são muito felizes, então eu admiro o Carnaval por causa disso.
E tem umas músicas de Carnaval que realmente falam umas coisas bonitas. Umas coisas que têm a ver. Sabe, em geral são coisas muito meigas. E na época do Carnaval elas se perdem, entende? Fica aquele tumulto, aquela pulação, as pessoas suando muito, muito uísque, muito confeti, serpentina, fantasia, aqueles troço. E a gente não percebe, mas tem sempre uma coisa muito carinhosa, muito quente nas letras de Carnaval. E muito ingénuo tudo, sabe? Tudo muito puro, muito bom. Então eu gosto de cantar músicas de Carnaval por causa disso. Quer dizer, eu e várias outras pessoas porque tá todo o mundo cantando músicas de Carnaval pra burro.»
Elis Regina
«A música de Carnaval talvez seja parte dessa sessão nostalgia que a gente de repente tá sentindo. Ou tá assistindo. Talvez seja a saudade do tempo que a gente era mais inteiro, sei lá, que era mais despreocupado. O tempo em que a gente ainda achava o Carnaval uma coisa maravilhosa. Porque eu não acho mais, entende? Quer dizer, ficar suando ali, pulando por nada, não acho muito engraçado, não. Eu admiro muito as pessoas que ainda conseguem se divertir no Carnaval. Mas eu perdi a paciência que eu tinha. Tentei assistir a um desfile de escola de samba mas o desconforto era tamanho que eu realmente nesse dia passei a amar televisão, entende?
Agora uma coisa que eu acho muito bonita no Carnaval é que todas as pessoas cantam junto, entende? E ficam irmanadas assim numa corrente muito positiva de alegria e tudo. Em geral elas são muito felizes, então eu admiro o Carnaval por causa disso.
E tem umas músicas de Carnaval que realmente falam umas coisas bonitas. Umas coisas que têm a ver. Sabe, em geral são coisas muito meigas. E na época do Carnaval elas se perdem, entende? Fica aquele tumulto, aquela pulação, as pessoas suando muito, muito uísque, muito confeti, serpentina, fantasia, aqueles troço. E a gente não percebe, mas tem sempre uma coisa muito carinhosa, muito quente nas letras de Carnaval. E muito ingénuo tudo, sabe? Tudo muito puro, muito bom. Então eu gosto de cantar músicas de Carnaval por causa disso. Quer dizer, eu e várias outras pessoas porque tá todo o mundo cantando músicas de Carnaval pra burro.»
Elis Regina
4 de abril de 2007
63. Ressio
«Em outro dia estavom mui gramdes temdas armadas no ressio a çerca daquel moesteiro [Sam Domiingos], em que avia gramdes montes de pam cozido e assaz de tinas cheas de vinho, e logo prestes por que bevessem, e fora estavom ao fogo vacas emteiras em espetos a assar; e quamtos comer queriam daquella viamda, tiinhamna muito prestes e a nenhuum nom era vedada, e assi esteverom sempre em quamto durou a festa, na qual forom armados outros cavalleiros, cujos nomes nom curamos dizer.»
Fernão Lopes, Cronica do Senhor Rei Dom Pedro (14??)
Fernão Lopes, Cronica do Senhor Rei Dom Pedro (14??)
3 de abril de 2007
62. Esopo
«Wolf, meeting with a Lamb astray from the fold, resolved not to lay violent hands on him, but to find some plea to justify to the Lamb the Wolf's right to eat him. He thus addressed him: "Sir, last year you grossly insulted me." "Indeed," bleated the Lamb in a mournful tone of voice, "I was not then born." Then said the Wolf, "You feed in my pasture." "No, good sir," replied the Lamb, "I have not yet tasted grass." Again said the Wolf, "You drink of my well." "No," exclaimed the Lamb, "I never yet drank water, for as yet my mother's milk is both food and drink to me." Upon which the Wolf seized him and ate him up, saying, "Well! I won't remain supperless, even though you refute every one of my imputations."
The tyrant will always find a pretext for his tyranny.»
The tyrant will always find a pretext for his tyranny.»
2 de abril de 2007
61. Estrangeiros
Em 31 de Dezembro de 2006, a percentagem de cidadãos estrangeiros inscritos como eleitores em Portugal era de 0,33% (29 mil pessoas), dos quais 0,10% (9 mil) são cidadãos da União Europeia e 0,23% (20 mil) são cidadãos do Brasil, Cabo Verde, Noruega, Islândia, Uruguai, Venezuela, Chile e Argentina.
A distribuição por concelho varia entre 0% em muitas zonas do Interior Norte e mais de 2% no Algarve e Grande Lisboa.
Fonte: Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística em 31 de Dezembro de 2005 residiam legalmente em Portugal 416 mil estrangeiros.
A distribuição por concelho varia entre 0% em muitas zonas do Interior Norte e mais de 2% no Algarve e Grande Lisboa.
Fonte: Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística em 31 de Dezembro de 2005 residiam legalmente em Portugal 416 mil estrangeiros.
1 de abril de 2007
60. Cafés
Não me surpreendi que o «Boulangerie et Café Français», no centro comercial do meu bairro, tenha encerrado no início deste ano. Afinal, a abertura dos portugueses (lusos e minorias étnicas - uma percentagem significativa da população do bairro) às gastronomias oferecidas por outras civilizações não é tão grande como os antigos donos daquele café supunham.
O «Capa e Batina» e «O Cantinho das Sandes», pelo contrário, continuam com o seu merecido sucesso por se adaptarem à zona em que se inserem - o galão, o mil-folhas, a sande, têm grande saída. O «Oba» (restaurante de comida rápida brasileira/italiana) está ainda numa fase de alguma indefinição: apesar de rápida não está autorizada a modalidade de «take-away».
O «Capa e Batina» e «O Cantinho das Sandes», pelo contrário, continuam com o seu merecido sucesso por se adaptarem à zona em que se inserem - o galão, o mil-folhas, a sande, têm grande saída. O «Oba» (restaurante de comida rápida brasileira/italiana) está ainda numa fase de alguma indefinição: apesar de rápida não está autorizada a modalidade de «take-away».
Subscrever:
Mensagens (Atom)