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4 de junho de 2007

111. Declaração de votos

Confesso que votei no Santana Lopes para a Câmara Municipal de Lisboa em 2001.
Confesso que votei no Carmona Rodrigues para a Câmara Municipal de Lisboa em 2005.

Confesso que talvez vá votar no António Costa para a Câmara Municipal de Lisboa em 2007.
Confesso que é a primeira vez que pondero votar no PS.

Neste momento a minha ordem de preferência é:

1. António Costa (PS)
2. Fernando Negrão (PSD)
3. Pedro Quartin Graça (MPT)
4. Carmona Rodrigues (Independente)
5. Helena Roseta (Independente)
6. Telmo Correia (CDS)
7. Gonçalo da Câmara Pereira (PPM)
8. Manuel Monteiro (PND)
12. José Sá Fernandes (BE)
12. Ruben de Carvalho (PCP+PEV)
12. Garcia Pereira (PCTP)
12. José Pinto Coelho (PNR)

7 de maio de 2007

94. França

O novo presidente francês foi eleito ontem para o período 2007-2012. A sua família tem origem na Hungria, de onde fugiu em 1944 após a chegada do Exército Vermelho. Perderam tudo, incluindo o grau nobiliárquico obtido em 1628 do rei Fernando II, curiosamente pela valentia demonstrada numa batalha contra os turcos.
O mandato começa no dia 16.
Tudo isto aprendi na Wikipédia.

93. Madeira

As esperanças revelaram-se infundadas:

1976: 59,6%
1980: 65,3%
1984: 59,8%
1988: 62,4%
1992: 56,9%
1996: 56,9%
2000: 56,0%
2004: 53,7%
2007: 64,2%

92. Escócia

A Escócia foi um estado independente até 1 de Maio de 1707:
«That the two Kingdoms of England and Scotland shall upon the First day of May which shall be in the year One thousand seven hundred and seven and for ever after be united into one Kingdom by the name of Great Britain And that the Ensigns Armorial of the said United Kingdom be such as Her Majesty shall appoint and the Crosses of St. George and St. Andrew be conjoyned in such manner as Her Majesty shall think fit and used in all Flags Banners Standards and Ensigns both at Sea and Land.»

No dia 3 de Maio de 2007 o Partido Nacionalista Escocês (Pàrtaidh Nàiseanta na h-Alba), que advoga a independência do país, foi o mais votado nas eleições para o Parlamento (Pàrlamaid).

7 de fevereiro de 2007

7. Frente a Frente

O Ressio (OR) inaugura hoje a rubrica «Frente a Frente», subordinada desta vez ao referendo sobre o aborto que se realiza no próximo dia 11 de Fevereiro. Convidámos duas personalidades que são conhecidas pelas suas posições sobre o assunto. A primeira, simpatizante do Não, esteve à frente dos destinos de Portugal durante 15 anos, tendo sido Chefe de Estado titular durante 39. O seu nome é Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança, mais conhecida como Dona Maria I, a Piedosa (DMI). O segundo convidado foi primeiro-ministro durante um dos períodos mais difíceis do país, em particular da cidade de Lisboa. O seu nome é Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal (MDP) e é adepto no Sim.
OR - Bem-vindos a O Ressio. Peço que cada um dos intervenientes apresente brevemente a sua posição sobre o referendo sobre o aborto. Pode começar a Dona Maria I.
DMI - Muito boa tarde. Em primeiro lugar quero felicitar O Ressio por esta iniciativa. Penso que é um assunto muito importante e fico feliz por também poder participar na votação de domingo. Estou inscrita na Junta de Freguesia da Ajuda e tenciono ir votar com o meu marido logo pela manhã. E tenciono votar Não porque, veja bem, uma mulher que engravida é porque andou enrolada com um camareiro ou moço de cavalariça. Se andou enrolada é para ter a criança. E depois logo se vê. Ou vai desterrada para o Pará ou manda-se a criança para as galés. Agora andar a pagar abortos nem pensar.
MDP - Ah ah ah. Com todo o respeito, Sua Majestade é louca. Aliás, depois do que ouvi aqui penso que não é preciso dizer mais nada sobre isso. Nem entendo a ideia de convidarem uma pessoa que perdeu o juízo em 1792 para discutir um tema destes. Eu também vou votar, mas voto Sim. Eu penso que a mulher tem direito de decidir o que faz com o seu corpo. Não vou ser eu a mandar esquartejar em Belém uma abortadeira ou uma mulher que faz isso. Isso é lá com elas...
DMI - E com a criança, que vai cair numa qualquer latrina pública. São uns assassinos. Um embrião é uma vida. Um ser humano. Eu tive sete filhos. Vi morrer seis. Sei o que é ...
MDP - Não vamos começar com essas choradeiras do costume. Isso é conversa para os seus amiguinhos padres. A verdade é que o aborto é uma decisão médica privada. É algo que fica entre a mulher e o seu médico. O Estado não tem que andar a proibir ou a permitir...
DMI - Não me admira que este Senhor pense assim. Afinal a vida significa pouco para ele. As pessoas que mandou matar. Minhas amigas. Conhecia muito bem. Nunca me saiu da cabeça o que aconteceu à ...
MDP - Tretas. Agora que não tem argumentos põe-se a falar de política. A mim não me dá lições de democracia. Eu estive em Belgrado! Eu fui lá falar com o ... com o ... Enfim, eu fui lá falar. Eu sei o que é a vida. E a vida humana não é um embrião com dez semanas. Tenha paciência, Dona Maria, mas é melhor arranjar uma outra maneira de discutir.
DMI - Ah, pois. Para si não é vida nem com dez semanas, nem com um ano, nem com trinta. É sempre carne para triturar. Esta foi boa... A mim não me apanha ele. Eu não sou carne para triturar. Ah, pois.
MDP - Ah, pois. Essa escapou-se-me bem. Agora também já não tenho saúde. Enfim...
OR - Ah, pois. Assim, terminamos o nosso «Frente a Frente». Agradeço aos nossos dois convidados, Dona Maria, Dom Sebastião José. Boa tarde.

4 de fevereiro de 2007

4. Voto

Falta uma semana para o referendo. Talvez esteja fora de moda, mas adoro votar e ver os resultados na noite das eleições. Não percebo como há sempre tanta abstenção. Apesar de tudo o voto ainda é a melhor barreira contra isto: